Caso Clínico:

P.E.B, 3 anos, trazido em consulta pela mãe. Mãe refere que há aproximadamente 1 mês, notou que a criança vem apresentando sinais de que não está enxergando (aproxima muito os objetos do rosto; fica a menos de 20cm da televisão; quando cai um objeto no chão, a criança precisa tatear para encontrar; não vê as pessoas que se aproximam) e a professora da APAE notou que criança não estava mais conseguindo pegar os objetos com facilidade. Refere que a perda de visão começou após uma internação hospitalar para tratamento de Otite Média Aguda. Nega cefaléia, vômitos, trauma.

Antecedentes Pessoais:

Prematuro (36 semanas), mãe diabética tipo 1, coarctação de aorta - submetido a cirurgia com poucas horas de vida, com 3 episódios de PCR após cirurgia, Hidrocefalia - feito DVP nos primeiros meses de vida.

Antecedentes Familiares: ndn

AV: MM em ambos os olhos

Refração estática: +1,00

+1,00

Hirschberg: RAC

Versões e ducções: sem alterações

Fundo de olho: Retinografia em anexo

Avaliação da Neurocirurgia: válvula filtrante e RNM de crânio com hidrocefalia moderada sem sinais de hipertensão.

Qual é a hipótese diagnóstica???

Retinografia Olho Direito

Retinografia Olho Esquerdo

TC de crânio para controle da DVP realizada há 6 meses

RNM de crânio realizada após início da perda visual